sexta-feira, 3 de julho de 2015

O EXERCÍCIO DA CIDADANIA

O EXERCÍCIO DA CIDADANIA


A política, por definição, é o «exercício da cidadania» a partir do conhecimento, da participação, da defesa e da gestão da coisa pública. Logo, é de suma importância que todos os brasileiros tenham consciência de que a omissão nas questões sociais e políticas do país é abrir mão do direito de cidadania.

A mais das vezes nos sentimos inúteis em nosso próprio país porque não sabemos avaliar a importância que todos nós, brasileiros, temos na mudança histórica da nossa nação.

Os brasileiros precisamos – até por questões de informação – saber mais sobre nossos direitos e deveres como cidadãos verdes e amarelos. Pelo lado do conhecimento dos nossos direitos, necessitamos reivindicar mais justiça social, mais segurança, saúde, habitação, educação, mais qualidade de vida. Do lado dos deveres, devemos aplicar nosso coração em cumprir as leis do país, andar honestamente, cumprir com os nossos compromissos a fim de contribuir para o agigantamento da nossa nação.

Diante disso, não podemos negociar o exercício da nossa cidadania, direito garantido pela Constituição Brasileira, não participando da construção de um novo Brasil, através de uma atuação política mais firme, mais coerente, mais consistente.

É certo que alguns institutos já estabelecidos na sociedade têm negado sua própria razão de existir, fazendo o contrário do que deveria fazer. Contudo, não se pode julgar toda a instituição por um elemento, ou alguns que deixaram de cumprir com os seus votos de fidelidade no trato da coisa pública.

Nós, brasileiros, devemos aprender a tirar boas lições com os erros alheios a fim de não errarmos como os tais.

Após a queda dos muros de Berlim, a dissolvição da União Soviética, os ataques terroristas aos Estados Unidos, no dia 11 de setembro, muita coisa mudou no mundo. E essas transformações não vão parar aí. O comportamento do povo e até mesmo das instituições estabelecidas daqui para frente será outro com relação a um número sem fim de situações. Por isso que não há por que ficar de fora de todo esse processo político que está acontecendo ao redor do mundo.

Nossa participação nos fatos atuais deve ser de alguém não pessimista que já entra na luta com a visão de perdedor. Nossa história é outra, pois temos condições de fazer um Brasil melhor e mais humano para os nossos filhos, netos, enfim, para nossa família.

Digredindo um pouco, mas como estamos falando em exercício de cidadania, as empresas prestadoras de serviços que estão instaladas no Brasil já perderam a vergonha nesse negócio de enganar as pessoas que as procuram, pois perceberam que o povo brasileiro é PASSIVO e ACOMODADO. Por isso eles continuam dando golpes nas suas vítimas. Fazem acordos com seus compradores, mesmo sabendo que não vão cumprir, pois descobriram um meio de ganhar muito dinheiro no grande mercado brasileiro – ilícito e criminoso, é claro. Eles pesquisaram e concluíram que de cada 1000 brasileiros lesados, apenas dois ou três buscam os seus direitos. Entretanto, mesmo sabendo que podem perder alguns processos – são dolosos em sua prática -, o lucro é certo.

Hoje, qualquer brasileiro que tem um pouco das milhares de informações que são veiculadas através da mídia brasileira, não pode ficar alienado em face dos episódios que acontecem ao nosso redor. Cada brasileiro é um braço de apoio nesta reforma que se pretende realizar no Brasil com a ajuda e a solidariedade de cada cidadão brasileiro, no pleno exercício de sua cidadania.



Rev. Paulo Cesar Lima.

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