segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OS MENTIROSOS SERÃO LANÇADOS NO LAGO QUE ARDE COM FOGO E ENXOFRE ...

NVI – «Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os MENTIROSOS — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte». (Apocalipse 21:8)


NTLH – «Mas os covardes, os traidores, os que cometem pecados nojentos, os assassinos, os imorais, os que praticam a feitiçaria, os que adoram ídolos e todos os MENTIROSOS, o lugar dessas pessoas é o lago onde queima o fogo e o enxofre, que é a segunda morte». (Apocalipse 21:8)



ARA – «Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os MENTIROSOS, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte». (Apocalipse 21:8)


BÍBLIA VIVA – «Mas os covardes que deixam de me seguir e voltam atrás, e aqueles que me são infiéis, e os corruptos, e os assassinos, e os imorais, e aqueles que convivem com demônios, e os adoradores de ídolos e todos os MENTIROSOS – o destino deles é no Lago que queima com fogo e enxofre. Esta é a Segunda Morte». (Apocalipse 21:8)


Por muito tempo – olha que durou um bom tempo – vi apocalipse 21:8 com os óculos do preconceito. Após ouvir, aqui e ali, que o destino dos MENTIROSOS é no lago de fogo e enxofre, percebi que, na minha acomodação, deixei-me convencer pelo senso comum. Era mesmo o que todos estavam falando e eu tinha apenas que aceitar a interpretação. Isso durou até o momento que eu fui estudar o apocalipse criteriosamente. Meu Deus! Apercebi-me dos erros que vinha cometendo na interpretação do último livro do Novo Testamento.


Comumente, somos levados pelo senso comum. «O que a maioria está dizendo é a verdade», dizemos para nós mesmos. Não nos damos conta do quanto isso é destruidor, prejudicial e alienador. Aceitamos as coisas sem nenhum tipo de esclarecimento. Ora, convenhamos, não precisa. Estamos ouvindo a interpretação de pessoas «famosas», elas sabem mais do que nós. É assim que fazemos, porque nos sentimos bem sendo «dependentes» de outras pessoas. Não estamos mesmo interessados em entender a Bíblia, pois o que sabemos dela já é o suficiente. Por isso temos tanta estupidez, distorções, fanatismos, conclusões estapafúrdias nas questões que envolvem a interpretação de temas bíblicos.


Numa leitura mais pelo lado da hermenêutica, entendi que o apocalipse não está falando daquele que mente ocasional, circunstancial ou contingencialmente. Não tem a ver com uma mentira forjada para você sair de uma situação difícil; não tem a ver com uma mentira fabricada nos laboratórios da sua imaginação. O que passei a entender é que eu estava lendo o livro de apocalipse. Ou seja: eu estava diante de um livro de leitura incomum. No apocalipse, a igreja, em alguns espaços em que ela foi edificada, está sendo perseguida e a fé dos cristãos está sendo provada. Portanto, a interpretação de qualquer texto apocalíptico deve, fundamentalmente, estar ligada ao contexto do livro. Isto significa que, se eu pegar a palavra «mentirosos» fora do contexto de apocalipse, eu posso ter uma ideia completamente errada sobre ela – o que vem acontecendo até aqui.


De posse desta informação essencial, pude entender que os MENTIROSOS de apocalipse 21:8 referem-se aos DISSIMULADOS, aos TRAIDORES, que traem dizendo mentiras. Em que circunstâncias? Alguns, não aguentando a pressão das perseguições, acovardaram-se, mentindo sobre quem são, sobre sua fé, sobre Jesus e, além de entregarem seus irmãos, passaram para o lado de Roma.


Rev. Paulo Cesar Lima.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

ESTRATÉGIA COMUNISTA DA ESCOLA DE FRANKFURT, ANTONIO GRAMSCI A SAUL ALINSKY

 A Escola de Frankfurt foi o grupo que teve o mais forte impacto na cultura americana e afins. A EF foi uma espécie de posto avançado na América do socialismo europeu. Willi Muenzenberg, com mais alguns bolcheviques, fundou a Escola de Frankfurt.

Os dois principais membros da EF foram Herbert Marcuse e Franz Neumann. Este último era, na verdade, um agente soviético. Seu propósito era dominar todo o sistema educacional do Ocidente e particularmente dos Estados Unidos.

Bertrand Russell, que trabalhou com a Escola de Frankfurt, disse:

“Usando técnicas psicológicas para ensinar as crianças, seremos capazes de produzir uma convicção inabalável de que a neve é preta.” Eles estabeleceram uma escola aqui.

Foi John Dewey, filósofo norte-americano, que trouxe alguns alemães da EF para a América, em 1933, e despeja-os em Princeton, Berkeley e Brandeeis. Os objetivos desses pensadores era a homossexualidade e a sexualidade para as crianças; a promoção do consumo excessivo de álcool, e, o maior de todos, a destruição da religião nos Estados Unidos e no mundo. Eles basicamente iniciaram a deterioração da sociedade. Willi Muenzenberg disse:

“Nós vamos fazer o Ocidente tão corrupto a ponto de feder.”

Não dá para conceber que nos anos 30 havia grupos de intelectuais planejando e conspirando como fariam a América e o mundo “tão corruptos a ponto de feder”.

O plano era proteger qualquer pornógrafo, qualquer depravado, qualquer forma cultural negativa que encontrassem para degradar a cultura. E isso se alinha com o feminismo de hoje, um desejo da EF para transformar uma sociedade patriarcal numa sociedade matriarcal. Em outras palavras, a ideia era remover o pai como provedor amoroso, disciplinador, discipulador, líder de sua casa, promovedor de virtudes, integridade e modéstia.

Essa ideia de desmantelar, destruir a família, carrega o propósito de destruir uma nação. E em vez de ter um pai que lidera, discípula, protege a casa e dá provisão à família, o governo toma seu lugar como um Estado-babá.

A Escola de Frankfurt desenvolveu o conceito de marxismo cultural. Você penetra a cultura, assume seu comando e então todo o resto se seguirá. Eles fizeram isso e hoje nós temos a revolução cultural completa. Tanto que os americanos e o mundo estão familiarizados com a frase “faça amor, não faça guerra”, que na verdade é de Herbert Marcuse da Escola de Frankfurt.

Então eles foram atrás da educação, da mídia, e foram muito bem sucedidos na mudança de visão do mundo inteiro. Sobre os americanos, o que eles chamam de “politicamente correto”. Mas na verdade é o marxismo cultural com o objetivo de destruir o cristianismo, criar o caos e então seguir para seu objetivo final, do marxismo cultural ao marxismo tradicional, que é o socialismo.

A maior parte da estratégia para refazer a América desde dentro começou com o italiano Antonio Gramsci, que escreveu mais de 2.000 páginas na década de 30 explicando como derrubar a cultura judaico-cristã desde dentro. O plano que ele sugeriu é o foco principal da esquerda desde então.

Antonio Gramsci foi um filósofo neomarxista, um comunista italiano. Gramsci é provavelmente o maior causador de problema no mundo. Ele provavelmente é o mais responsável pelos nossos males sociais do que qualquer outra pessoa no planeta.

Ele sabia da importância de minar a moral e o caráter de nosso país. Como a América tinha uma forte herança cristã, ele tinha que atacar a cultura, mudar a cultura. Até mesmo inserir pornografia em áreas que as pessoas normalmente não aceitariam. Ele disse:

“Nós vamos destruir o Ocidente, destruindo sua cultura. Vamos nos infiltrar e transformar a sua música, sua arte e sua literatura contra eles próprios.”

Isso significa penetrar as universidades para escrever os livros, os romances, a poesia, a música, a crítica literária. E, controlando a cultura, você pode moldar o pensamento das gerações seguintes. Ele diferia de Marx. Em vez de, por exemplo, destruir a igreja ou outras instituições básicas – ele dizia para infiltrá-las e usá-las para mudar a cultura.

O que Gramsci dizia é que a maneira que o governo e a sociedade se perpetuam é através das igrejas, porque elas estabelecem os padrões e moldam a vida das pessoas, as regras e como as famílias devem ser estruturadas.

Ele não queria uma revolução nas ruas porque seria derrubada pela polícia no dia seguinte. Ele queria mudar a sociedade a longo prazo, para que a revolução acontecesse sem que percebêssemos.

Os comunistas têm sido muito eficazes na promoção de sua ideologia em Hollywood e nos meios de comunicação de massa. Foi exatamente o que aconteceu e vem acontecendo até hoje. É o que tem funcionado e está funcionando agora. E é daí que vem muitas pessoas. E essa é a grande história de sucesso do comunismo nos últimos 50 anos. São os professores, educadores, e os jornalistas a tropa de choque de Gramsci do futuro.

Um dos principais discípulos de Gramsci, Saul Alinsky, tornou-se um dos mais influentes radicais da década de 60. Saul Alinsky era um radical de destaque em Chicago dos anos 30. Ele trabalhou de perto com o partido comunista. Ele costumava treinar com rifle no campo de tiro com Leon Despres, que mais tarde foi um mentor de Barack Obama. E eles treinavam tiro porque sabiam que a revolução estava próxima. Mas ela não veio então eles tiveram que ser um pouco mais sutis.

Saul Alinsky foi chamado por um organizador comunitário para criar agitação. Ele disse: “Você será acusado de ser um agitador e isso é exatamente o que você é”. Ele queria os pobres e os ricos brigando uns com os outros (a famigerada luta de classe).

O que a esquerda tem feito na América e em quase todo mundo é colocar pobres contra ricos, negros contra brancos, e jovens contra velhos. É a mesma tática usada por Hitler para desunificar a Alemanha.

Vejam, eles sabiam que não eram fortes o suficiente para conquistar um país unificado. Então eles separaram a Alemanha em pequenos grupos. Eles usaram o preconceito como arma para paralisar o país. Lembre-se disso quando ouvir esse tipo de conversa. Alguém vai ganhar algo com isso, e não vai ser você.

Eles usam o conflito como justificativa para por e destituir governo para parar o caos. Eles criam o caos e se apresentam como solução para o caos. É como o Dr. Schaeffer disse:

“Uma vez que este caos vem, a maioria das pessoas
cede ao autoritarismo, porque não querem o caos”.

O livro de Saul Alinsky era uma espécie de manual de campo para estas organizações ativistas. Onde o presidente Obama estudou e ensinou em cursos por quatro anos em Chicago como organizador de comunidades para a ACORN.

Em “Regras para Radicais” dedica-se o livro a alguém estranho:

“E que não esqueçamos, pelo menos um reconhecimento rápido com o primeiro radical... o primeiro radical conhecido pelo homem que se rebelou contra o ‘establishment’ e fez isso de forma tão eficaz que pelo menos ganhou seu próprio reino – Lúcifer.”

Saul Alinsky e Antonio Gramsci dedicam seu livro abertamente a Lúcifer ... Satanás.

Acho que isso diz tudo sobre onde suas ideias e planos são baseados.

Qual o impacto de Saul Alinsky sobre o movimento de esquerda hoje? Ele basicamente o define. Saul Alinsky pegou as melhores ideias de Gramsci e da Socialista Fabiana, as combinou, reembalou e vendeu-as aos radicais dos anos 60.

Depois de estudar Alinsky, Richard Cloward e sua esposa Frances Fox Piven criaram o que é conhecido hoje como a “Estratégia Cloward-Piven”.

A ideia era basicamente que para destruir a sociedade ou destruir o capitalismo eles precisavam sobrecarregar o sistema. A ideia era fazer com que todo mundo dependesse do estado. Fazer com que toda pessoa, de alguma maneira, mamasse nas tetas do governo. Isso foi chamado de “Estratégia de Crise”. E tornou-se muito conhecido por ativistas e radicais nos anos 60. Eles publicaram um artigo em maio de 1966 da revista Nation chamado “O Peso dos Pobres”, em que delinearam sua estratégia.

Rathke leu esse artigo e criou o que hoje conhecemos como ACORN. E, claro, Cloward-Piven estava estudando Saul Alinsky. Então Antonio Gramsci nos dá Saul Alinsky, Saul Alinsky nos dá a Estratégia Cloward-Piven, que diz:

                                    “Vamos colapsar a economia americana através da implementação de direitos para tanta gente que o estado de bem-estar social vai ruir”.



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O trecho acima é a transcrição na integra o documentário a Agenda, disponível no youtube, dublado e legendado. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

DEUS É A RESPOSTA À AUSÊNCIA DE RESPOSTAS

Deus É A Resposta
À Ausência de Respostas

Não pude esquecer o que me aconteceu alguns meses atrás. Fui chamado às pressas para fazer a cerimônia fúnebre de uma pessoa que falecera com esclerose múltipla, no dia dos finados. Havia muita gente no cemitério, por conta do dia do feriado. Eu imaginei, quando cheguei ao local, que se tratava do velório de uma grande personalidade de Niterói, dado ao número vultuoso de pessoas no cemitério da Colina, em Pendotiba, Nite­­rói.

Quando me foi dada a oportunidade – lembro-me –, eu pre­­guei uma mensagem sobre a importância de vivermos a vida de forma coerente, produtiva, sendo solidário, fraterno, sempre construindo pontes em vez de muralhas. No término, via-se algumas pessoas com os olhos marejados de lágrimas, pelo momento e pela circunstância que envolvia o ambiente. Algumas dessas pessoas vieram me cumprimentar agradecidos pela palavra que foi dada. Uma dessas aproximou-se de mim, com toda a cerimônia exigida pelo momento, e falou, sereno, ao meu ouvido: «Eu sou ateu, mas fiquei impressionado com o que você disse. Parabéns!».

Após aquele momento, acompanhamos o cortejo fúnebre até que o corpo fosse enterrado. Voltamos. No retorno, mais uma vez fui abordado pelo mesmo homem, que me chamou e disse novamente:

– «Você costuma dar palestras em algum lugar?»
– Só na Igreja e em alguns Seminários – respondi.

Então, ele continuou:

– Eu sou ateu, mas gostei do que você disse. Queria ouvi-lo de novo.
– «Eu também sou ateu» lhe retruquei. Não creio no «D’us» que você diz não acreditar.
– Para mim, Deus é ausência de resposta – retru­­cou-me o homem.
– Este é o pensamento de alguns filósofos. Mas para mim Deus é a respos­­ta à ausência total de respostas – asseverei.

O ho­­mem-ateu saiu impressionado por ouvir a declaração de um pastor que não acredita no “D’us” que ele acredita não acreditar.

É a partir da visão reeditada de um teocentrismo medieval esmagador que Jean Paul Sartre, expoente do existencialismo do lado francês, dizia que «se o homem é livre, Deus não existe. Se Deus existe, o homem não é livre».

É sobre esta concepção medieval que Rubem Alves diz que «para que a ideia de demo­­cracia viesse a existir no mundo, os homens precisaram deixar de acreditar em Deus». Para Altaizer, no entanto, o homem só passa a ser livre realmente quando con­­segue erradicar Deus da sua história. Esta leitura não apropriada sobre Deus fez o teólogo Fredrich Vahanian discordar da posição radical de Altaizer. Para Vahanian não devemos negar a existência de Deus. O que, se­­­­gundo ele, realmente precisa ser feito é combater a concepção distorcida que as pesso­­as têm de Deus. Esta distorção começa a partir de que Deus seja transformado na imagem e semelhança do próprio homem. É sobre esta fatídica possibilidade que Von Rad, teólogo contemporâneo, fala. Ele diz que o homem piedoso é o que corre mais perigo de transformar Deus à sua imagem e semelhança.

Corremos perigo iminente de transformar Deus numa ausência de resposta, na medida em que fazemos um culto com formas estreitas e tentamos monitorar as ações de Deus, ou ainda porque só o conce­­bemos por uma ótica religiosa.

A visão que a igreja tem de Deus quase sempre O transforma na imagem e semelhança de si mesma. Eu adiro ao pensamento do escritor evangélico que diz que não apenas os pagãos, mas os cristãos têm um Deus à sua imagem e semelhança. O Deus de suas teologias sistemáticas, dogmas, projeções, de forte componente antropomórfico e antropopático, sintoni­­zado com as fraquezas e limitações huma­nas. Não só a visão da igreja, mas também a sua missão, o seu comporta­­mento, a sua presença, as suas idiossincrasias refletem o conceito de Deus que ela possui. Ou seja: o conceito, a teologia, a doutrina que a igreja tem de Deus, termina tomando o lugar de Deus. A rigor, toda verdade oficial, convencionada, estereotipada, estra­­tificada sobre Deus é segundo à imagem e semelhança daqueles que a constroem.

Por estas e outras razões, a igreja tende a pensar Deus a partir dos seus preconceitos e a reduzi-lo ao tamanho da teologia que O forja.

A igreja evangélica no Brasil, anestesiada pela alie­­nação, pelo medo, pela acomodação, pelos privilégios, pela «teologia» caipira norte-americana que nos afoga, parece ter perdido a visão do reino e sua res­­ponsabilidade em sua implantação.

Tudo isso faz com que a visão do Deus verdadeiro, mostrado por Jesus Cristo, seja totalmente prejudicada.


REV. PAULO CESAR LIMA

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

"OPERAÇÃO MALHA O JUDAS"

«Operação Malha o Judas» da esquerda no Brasil tem ido longe demais. Os atores desta peça têm demonstrado que as ações políticas mais obscuras, sombrias, medonhas, tenebrosas, têm sido feitas no caso Eduardo Cunha. «Denúncia e admissão se darem num mesmo dia não é evento corriqueiro», declara Reinaldo Azevedo.

Da noite para o dia, a mídia esquerdista transformou Eduardo Cunha no ator principal da «Lava Jato», porque foi depositado na sua conta na Suíça, segundo diz a imprensa falada e escrita, 5 milhões de dólares. Ora, convenhamos, sem tirar o mérito da questão nem tapar o sol com peneira, só um dos envolvidos na «Operação Lava Jato», Ceveró, devolveu aos cofres públicos a quantia de 100 milhões. Pior: Até agora os outros envolvidos principais estão pousando de bons moços, quase heróis. Por que a «Operação Malha o Judas» está correndo tão veloz, para colocar o Deputado Eduardo Cunha como protagonista da «Lava Jato»?

Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, a «Operação Pega-Cunha» mostra que a denúncia contra o presidente da Câmara foi aceita com rapidez inédita por Teori Zavascki». Jocosamente Azevedo diz: «É bem verdade que ele já sabia de quase tudo, né?, pois o Ministério Público Federal já tinha vazado cada vírgula».

Informações soltas, juntadas, distorcidas pela mídia, fofocas exageradas, manipulações de informações, insistência, fatos dramatizados, aqui e ali, são as últimas notícias veiculadas pela mídia esquerdista sobre Eduardo Cunha. As persistentes notícias sobre Eduardo Cunha vêm caindo como avalancha sobre a cabeça do povo brasileiro, parecendo e muito como um desvio de atenção. Por que até hoje, por exemplo, não se investigou profundamente o filho do Lula que passou de reles trabalhador a um milionário da carne no Brasil? Como essa mágica foi possível? E as contas da Presidente que foram desaprovadas pelo TCU? O envolvimento do Lula na «Operação Lava Jato»? E a CPI do BNDS que não foi aberta até hoje?

Nada foi feito até aqui. Estamos falando de roubo que chega a casa dos trilhões. Se vamos investigar, punir, expulsar da vida política alguém, vamos começar pelos protagonistas.



Paulo Cesar Lima

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

VENCENDO O MAL COM O BEM

VENCENDO O MAL COM O BEM


Introdução:


Em começo esta rápida reflexão da qual quero tirar algumas lições proveitosas para a vida, com uma máxima do grande Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta. Diz ele:

«A gratidão de quem recebe um benefício é bem menor
que o prazer daquele de quem o faz».

A teologia judaica traz algumas diferenças em relação à teologia protestante. A teologia protestante, por exemplo, ensina-nos sobre o pecado original e por transmissão. Ou seja: nós nascemos em pecado. Já a teologia judaica não faz esse caminho. Segundo os teólogos judeus, todo homem (e mulher) tem dentro de si dois elementos que se antagonizam: o instinto bom e o instinto mal. A teologia católica argumenta que todo homem tem um lado divino e um diabólico habitando o seu coração. Vem o apóstolo Paulo e diz: «Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”.

De posse desses conceitos teológicos, vamos tentar elucidar, o máximo, o que desejamos compartilhar com vocês.

I. HÁ SEMPRE UMA POSSIBILIDADE DO MAL VEN­­­­CER O BEM, DO DIABÓLICO VENCER O DIVI­­­­­­NO
Como isso pode acontecer?

A. O mal feito de alguém contra nós pode nos influenciar até o limite da nossa transformação. Por exemplo: Quando você é traído por alguém que usa todos os artifícios da maldade e você utiliza os mesmos ardis que a pessoa que lhe fez mal, você pode se tornar pior e mais perverso do que ela. Isto porque o divino e o diabólico jazem à porta. É preciso se controlar e deixar tudo nas mãos de Deus. Lembre-se: a FORCA que foi preparada para Mardoqueu, veio a ser o «prêmio» (entre aspas) de Hamã.

B. O mal de uma pessoa pode transformar o nosso desejo de fazer o bem. Se uma pessoa má me influenciar e eu pagar na mesma moeda o mal que ela está me fazendo, eu posso desenvolver um lado diabólico em mim sem limites.

C. Quando ficamos amargos e perdemos a sensibilidade e vontade para fazer o bem, é porque esta­­­­mos sendo vencidos pelo mal. Homens que tinham como projeto de vida fazer o bem, hoje foram transformados em espectros, figuras esquálidas vencidas pelo mal, perderam completa e totalmente a motivação de fazer o bem. O que lhes aconteceu? Foram vencidos pelo mal.

II. UM CORAÇÃO AFETADO

A. Nosso coração está sendo afetado. A gente só sabe se o coração está sendo afetado quando nossos sentimentos em relação à bondade ficam paralisados, interrompidos, interditados; ficamos desmobilizados. Não faz mais sentido fazermos o bem.

B. Estamos ficando completamente bloqueados para fazer o bem. Há pessoas que perderam totalmente a força, o entusiasmo de fazer o bem. Estão amarguradas, por conta de desilusões sofridas ao longo da vida.

C. A igreja está entre o divino e o diabólico. Há algumas igrejas que desenvolveram um ambiente de morbidez, malícia, sócio-fagia (um querendo destruir o outro), em sua membresia que o lado diabólico, perverso, maldoso, maligno é o que mais sobressai.

D. Um espírito persecutório está tomando conta da igreja. Há «satanases» na igreja que não são expulsos no uso do nome de Jesus. Eles são extremamente resistentes. No Novo Testamento a palavra diabo tem algumas acepções, a saber:

a) os inimigos que oprimem o povo de Deus
 b) os elementos persecutórios na igreja e
c) o diabo como personalidade diabólica.

III. VENCENDO O MAL COM O BEM

A. A condição essencial para vencer o mal é fazer o bem. Só não ficaremos doentes, adoecidos e extremamente adoecedores na igreja se não nos deixarmos vencer pelo mal, que tão de perto nos persegue. Devemos continuar a fazer o bem, sem esperar nada de ninguém. É o maior bem que fazemos à nossa vida é fazermos o bem aos outros.

B. Nada pode nos cansar de fazer o bem. Ninguém pode nos impedir de sermos o que escolhemos ser: abençoadores.

C. Nenhum mal, nenhuma maldade, ninguém pode transformar ou mesmo impedir meus atos de bondade, sem que eu dê permissão.

D. O mal não pode me transformar em uma pessoa má, perversa, calculista, fria, hedionda.

E. A gente não pode fazer o bem querendo retribuição. Devemos fazer o bem, porque este é o lado divino que habita o nosso coração. Que ninguém consiga mudar isso em nós, por maior que seja a sua maldade.

Conclusão:

Termino com um pensamento do romancista, poeta e dramaturgo Miguel de Cervantes:


«Uma das bases da prudência é não fazer por

 mal o que se pode fazer por bem» .


Rev. Paulo Cesar Lima

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A CRISE DE CARÁTER

A CRISE DE CARÁTER
   a crise de caráter
Texto: 2 Coríntios 3.1-5.

INTRODUÇÃO:

Escolhemos o tema «Caráter» devido a uma pesquisa feita sobre as instituições mais desacreditadas do país. Para nosso espanto, ficou assim a distribuição: a) polícia – 40% (os mais desacreditados); b) pastores – 33% (a segunda instituição mais desacreditada do país) e c) políticos – 27%.
Caráter pode ser definido como aquilo que caracteriza um homem, sobretudo em seu progresso espiritual; índole.
Caráter, há muito tempo, deixou de ser matéria da psicologia para ser uma questão eminentemente ética.

I. EM DISCUSSÃO: A ORIGEM DO CARÁTER.
         
Sobre o caráter, a gente deve ressaltar duas coisas:

          a) o «desvio de conduta» e
          b) o «desvio de caráter».

          A maioria dos evangélicos corrige a conduta, mas não o caráter.
        
         Exemplo 1: Alguns bebiam – conduta – deixaram de beber, mas continuam tendo problemas no caráter. Pessoas há que têm um desvio de caráter sério, conquanto tenham se consertado na conduta. Conduta tem a ver com o que faço; caráter com o que sou. Isto porque, comumente, não sou o que faço.
          Dentro das igrejas corrigimos condutas, mas não caráter. Caráter tem a ver com motivação; conduta, com prática; ou seja: o que me motiva fazer o que fiz? Ou o que faço? Essa é a pergunta que devemos fazer ao caráter. Sem essa pergunta não começamos a mexer em nosso caráter a fim de modificá-lo.
         
Por exemplo: Você está dentro de um ônibus e, de repente, dois ladrões começam a assaltar o ônibus. Um dos passageiros, tomado de «coragem», consegue neutralizar os ladrões. Todos no ônibus vão parabenizar o passageiro pela sua coragem. Todavia, esta foi a conduta dele que pode não revelar – e na maioria das vezes não revela – o seu caráter; por quê? Porque por «n» razões aquele homem pode ter feito o que fez: pode se tratar de um psicopata que não está nem aí para as pessoas que poderiam morrer por causa do seu embate com os ladrões; ele pode ter sido motivado pelo medo ou por ser uma pessoa desequilibrada.
          Este é o nosso grande problema: falamos para fora do homem e não para dentro do homem. Assim as pessoas terminam ficando ótimas «por fora», mas horríveis «por dentro»: sepulcros caiados. Cuidamos do lado «estético» das pessoas, mas esquecemos do lado «ético» – o mais importante. O estético é a «forma»; o «ético» é a essência. 

Exemplo 2: Você pede a uma pessoa, aparentemente humilde, para fazer alguma coisa. Ela não faz e fica totalmente indiferente ao que você pediu para ela fazer. Você descobre, então, que aquela humildade aparente – conduta – não é verdadeira. Aquele irmão ou irmã é extremamente insubmisso(a) e orgulhoso(a). No entanto, nos cultos de «fogo» essa(e) irmã(o) entra em estado de total ebulição: ele(a) pula, fala em línguas, chora, etc. Isso é caráter que precisa ser mudado. Essa pessoa está, no mínimo, equivocada.
         Cultos emocionais não transformam caráter, mas corrigem, se muito, condutas. Para mudarmos o nosso caráter nós temos que parar para ouvir.
          Que Deus nos ajude a corrigir nossa conduta e mudar nosso caráter no caráter de Cristo.


II. ÉTICA INDIVIDUALISTA – DISTORÇÃO DE CARÁTER

A. Você Decide (programa global). Uma mala cheia do dinheiro achada por alguém. Este descobre que o dinheiro é destinado a um orfanato. As pessoas decidem a favor do homem que achou a mala.
B. Somos um povo confuso, dirigido por governantes eticamente confusos, eleitos por critérios e valores duvidosos, sobre os quais a igreja pouco tem podido falar porque também tem sujado os dedos no melado.
C. O homem moderno tem uma consciência de camaleão.
D. Eduardo Giannete da Fonseca, economista laureado, lançou o livro «Vícios Privados, Benefícios Públicos? A Ética na Riqueza das Nações», onde comenta que

«... se examinássemos os jornais, os artigos, os comentários de televisão, os seminários, as conferências etc., a partir de seu conteúdo, diríamos que nosso país é uma maravilha, porque tem pessoas brilhantes, que dizem coisas brilhantes».

Mas, segundo Giannete, conquanto sejamos um país de gênios em todas as áreas, há um abismo entre o desenvolvimento tecnológico e o desenvolvimento ético, que deveria acompanhá-lo.

III. PROBLEMAS ÉTICOS PROFUNDOS

A. Somos um povo eticamente confuso porque perdemos nossos referenciais.
B. O Fenômeno da Pluralidade transformou a sociedade num imenso supermercado. Oferece-se de tudo. O sistema tem um terminal dentro de nossas casas, quase fazendo transfusão intravenosa de cosmovisão contemporânea: valores, ideias e costumes que nos são enfiados goela abaixo, sem que esbocemos um gemido.
C. A pluralidade trouxe a fragmentação e com ela uma consciência de que para tudo há opções no mercado: naturalista, vegetariano, macrobiótico, preserva­­cionista, reciclista etc.
D. A pluralidade trouxe também o irracionalismo intimista do tipo: não pense, sinta; não entenda, usufrua; não busque, receba; não caminhe, vibre; não se esforce, relaxe; não compreenda, intua; não reaja, concorde.

Conclusão:


A cada dia que passa a crise de caráter vem aumentando no mundo. A igreja, como voz profética de Deus, precisa levantar sua voz, no meio de tantas vozes, para ser referencial para a sociedade, sob pena deste mal que há no mundo – a falta de caráter – invadir a igreja. Aliás, isso já está acontecendo.



Rev. PAULO CESAR LIMA