CURANDO AMARGURAS NA FAMÍLIA
Texto: Gênesis 26.34,35.
Exórdio:
Hoje
é um dia especial para falarmos às famílias que aqui estão representadas nas
avós, avôs, mães, pais, tios, tias, filhos e filhas. E se eu fosse dar tema a
esta rápida reflexão eu colocaria o seguinte tema: “Curando amarguras na família”.
Nos
dicionários mais comuns e mais usuais definem amargura como sofrimento, tristeza, mágoa
ou sofrimento acompanhado de dor e ressentimento.
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Amargura é comparada na Bíblia com espinhos que se alastram na terra, aquilo
que tira o doce da vida, deixando um gosto amargo na boca, mesmo que comamos
qualquer coisa doce.
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A amargura fecha as cortinas da alma, impedindo que o sol da justiça ilumine e
aqueça o coração;
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Ela obstrui as tubulações da existência, impedindo que a brisa refrescante da
Graça de Deus refrigere nosso interior;
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Ela descolore a vida e poda as asas dos sonhos.
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Ela nos aprisiona na areia movediça da murmuração e do ressentimento, roubando,
matando e destruindo a alegria de viver;
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A amargura aprisiona nossos olhos no passado, deixando-nos absolutamente
paralisados para vida.
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As doenças mais comuns hoje na sociedade são as psicossomáticas, ou seja,
doenças emocionais que afetam o corpo, pela baixa da imunidade.
O QUE GERA COMUMENTE A AMARGURA
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Palavras mortais, ferinas, destruidoras, ameaçadoras...
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Fatos existenciais inomináveis, como problemas com familiares, vizinhos,
marido, filhos...
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Confrontos que a vida às vezes nos impõe.
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Tudo isso pode nos trazer amarguras, tristezas, mágoas ou coisas semelhantes.
A FAMÍLIA DE ISAQUE E REBECA
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Eles desenvolveram uma relação parcial com os seus filhos. Isaque amava Esaú e
Rebeca amava Jacó.
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O lar se tornou um lugar dividido. As opiniões divergiam-se dentro de casa. Segundo
Jesus, uma casa dividida não prevalece.
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Realmente, após os filhos crescerem cada um tomou caminhos diferentes. Jacó
fugiu. Esaú ficou, mas fez da casa de seus pais um lugar atribulado, adverso,
infausto, trabalhoso, tormentoso.
. Vejam no que o lar de Isaque e Rebeca se tornou,
segundo o que lemos na Bíblia: “Ora, quando Esaú tinha quarenta anos, tomou por
mulher a Judite, filha de Beeri, o heteu e a Basemate, filha de Elom, o heteu.
E estas foram para Isaque e Rebeca uma AMARGURA de espírito” (Gn 26:34,35).
PRECISAMOS
COMEÇAR A AMAR PARA NÃO ADOECER
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Em uma situação semelhante ao fato bíblico que terminamos de expor, deve haver
uma intervenção firme, corajosa, vigorosa, enérgica, composta de alguns
elementos consideravelmente curadores:
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O primeiro elemento curador da amargura é o AMOR. Alguém disse: “Precisamos começar a amar para não adoecer,
porque quem ama não adoece”.
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O segundo elemento curador da amargura é o PERDÃO.
Não existe sentimento mais reparador do que o perdão. Não é o perdão de
mentirinha, um perdão maquiado, mascarado, disfarçado. Estou falando do perdão
que se origina de um convencimento interior de que este é o melhor caminho a
tomar para ser curado.
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O terceiro agente curador da amargura é a CORAGEM.
Há que se ter coragem em determinadas situações da vida e em meio a certas
experiências pelas quais passamos para poder aplicar os valores divinos às
áreas mais frágeis da alma.
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O quarto agente curador da amargura é SABER
QUE SÓ DEUS PODE NOS CURAR. Existem coisas que acontecem conosco que os
afagos humanos não podem fazer muita coisa. Só Deus pode dar a solução, pois só
Ele tem o poder de curar nossa alma.
Peroração:
Hoje,
você fará como o menino que tentava empurrar um pesado armário:
Um menino pequeno estava se esforçando para mover um
pesado armário, mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua
força, mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava,
parou para observar os esforços vãos do filho. Finalmente perguntou:
“Filho, está usando toda a sua força?”
“Sim, estou!” – gritou o garoto, exasperado.
“Não”, disse calmamente o pai, “VOCÊ NÃO ESTÁ. NÃO ME PEDIU PARA AJUDÁ-LO”.
Rev. Paulo Cesar Lima.
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